Onde

Seca no Nordeste Baiano

chão esturricado
Ruínas
Ruíinas
açude seco
açude
açude Tapera
cacimba
vaza barris
angico e açude
arado
açude Monteiro
margem do açude Tapera
nuvens
mandacaru
roça de palma
umbuzeiro
vaca
vaca no jirau
rio Macururé
crepúsculo
mapa

Em 2013 uma seca persistente assolava a região de Canudos, no sertão da Bahia.
Depois do massacre sofrido na Guerra de Canudos em 1897, uma segunda Canudos foi erguida por volta de 1910 e submersa pela Represa de Cocorobó em 1969.
Em 2013, pela segunda vez, a seca expôs as ruínas da igreja de Canudos, a primeira vez que elas reapareceram foi na seca entre 1994 e 2000.
Muitos açudes estavam totalmente secos.
A água salobra e contaminada que restava em alguns açudes era imprópria para a dessedentação animal.
Açude Tapera, Santaluz/BA.
Cacimba no leito seco de um açude no povoado de Cacimbas, Cansanção/BA.
Rio Vaza-barris, principal tributário da Represa de Cocorobó, o que se vê na foto é água empoçada.<br>Sobre esse rio afirmou Euclides da Cunha n'Os Sertões: 'Tem a existência fugitiva das estações chuvosas'.
As águas deste açude ajudam a manter verde as folhas do angico.
Sem chuva, o arado descansa.
Açude Monteiro, a água restante estava salobra e fétida, Queimadas/BA
Açude Tapera, Santaluz/BA.
Apesar das nuvens, nenhuma gota de chuva. BR116 entre Bendegó/BA e Formosa/BA.
Mandacaru, <i>Cereus jamacaru</i>.
Roça de palma, <i>Opuntia cochenillifera</i>, para alimentação animal.
Umbuzeiro, <i>Spondias tuberosa</i>, seu sistema radicular permite armazenar grande quantidade de água e atravessar longos períodos de seca.
O gado é a principal vítima da estiagem.
A vaca, doente e fraca, era sustentada num jirau, medida extrema de seu proprietário para mantê-la viva.
Leito seco do rio Macururé.
Esse ensaio foi realizado em abril de 2013 nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Monte Santo, Cansanção, Nordestina, Queimadas, Macururé e Santaluz.<br>Cartografia: Mário Lúcio Sapucahy sobre carta ba_politico1300k_2015.pdf obtida em ibge.gov.br.